A Secretaria de Educação promoveu na manhã desta sexta-feira, 11, um encontro que envolveu cerca de 80 profissionais, com o objetivo de fomentar a Educação Antirracista no âmbito das diferentes esferas da pasta.

O intuito da formação é que a Comissão de Acompanhamento da Implantação do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Indígena-CABI socialize e compartilhe os conhecimentos e práticas com os professores que utilizarão os conceitos antirracistas em diferentes situações de aprendizagem, atendendo as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornam obrigatório o ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena no currículo escolar, preferencialmente, abordado pelas disciplinas de História, Arte e Literatura, objetivando a educação para as relações étnico-raciais.

A iniciativa contempla o eixo II (Política de formação para gestores, educadores e demais servidores da educação) do Programa de Educação das Relações Étnico-Raciais – ProERER, instituído pelo Decreto n.º 5389-R, de 09 de maio de 2023 e é parte das ações realizadas em parceria entre a secretaria, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) e o Instituto Chuí.

A implementação da ERER (Educação para as Relações Étnico-Raciais) foi um avanço para a qualificação das ações já realizadas pela Secretaria de Educação e trará impactos positivos em relação à temática nas creches parceiras e escolas municipais, por meio de atividades voltadas à gestão para equidade e ao aprofundamento pedagógico.

Andréa Melo, diretora do Departamento Pedagógico, participou da formação e disse que, além do tema ser de extrema importância, é preciso seguir a legislação vigente e inserir a discussão e a reflexão no cotidiano escolar. “Nós montamos uma comissão de trabalho que fomenta e organiza todas as formações e também tem como objetivo, garantir que o protocolo de atendimento às situações de racismo, seja seguido dentro das escolas. A formação contribui para conscientizar, informar e ser fonte de multiplicação”, disse.

Ainda segundo a diretora, a capacitação dos técnicos é importante, tendo em vista que eles são formadores e multiplicadores, pois trabalham com professores, gestores escolares e famílias.

 

      Nesta semana, alunos dos 1º aos 5º anos da rede municipal participaram da eleição dos grêmios estudantis. Na EMEB 'Professora Etelgina de Fátima Viveiros', no Residencial Júlio D’Elia, cerca de 400 alunos fizeram a escolha de seus representantes.

      Segundo Adriana Oliveira, orientadora educacional da Secretaria de Educação, a formação de um grêmio estudantil se dá pela eleição de um grupo de alunos, sendo organizada uma chapa composta pelo presidente, vice-presidente, secretário-geral, tesoureiro-geral e diretores.

      De acordo com a orientadora, cada um dos membros possui funções específicas que garantem a atuação do Grêmio, de forma a democratizar as relações, com direitos e deveres, dentro da instituição de ensino. Através de um sistema eletrônico instalado em um computador, o aluno vota na chapa escolhida e confirma. O sistema automaticamente vai computando o pleito que, logo após, o final da votação, já apresenta a chapa eleita para o ano vigente. A eleição tem validade de um ano. “O Grêmio é o início da vida dessas crianças na democracia. Os eleitos têm a função de levarem as questões apresentadas pelo grupo de alunos para a gestão da escola, para pensar em como melhorar e aprimorar as ações no ambiente escolar. Dentre as principais propostas estão: organização do recreio; pintura de jogos e brincadeiras no chão do pátio e ser referência com comportamentos de respeito as pessoas ao redor, ser estudioso, ter boas notas de desempenho, entre outras. Quando ouvimos as crianças é possível  perceber suas necessidades  e atuar de forma mais significativa em suas vidas”, ressaltou.

      Ao todo, a votação aconteceu em 28 escolas, totalizando a participação de quase 14 mil alunos.

 

      Conhecer a história da cidade, através de um material que chama e prende a atenção dos alunos foi o principal objetivo da Secretaria de Educação de Franca, ao criar um álbum de figurinhas que traz a história do bicentenário da cidade.

      O álbum 'Franca 200 anos' foi entregue nesta quinta-feira, 3, para os estudantes do 5º ano da Escola Municipal 'Professor Florestan Fernandes', no Jardim Vera Cruz. O material traz figurinhas, personagens e textos históricos que despertam a atenção e o interesse dos alunos pela história do município.

      Além destes estudantes, todos os 5º anos da rede municipal de Franca receberão o álbum, que foi desenvolvido pela Assessoria de Comunicação e Secretaria de Educação, com tiragem de 2.468 exemplares. As atividades serão aplicadas durante as aulas.

      Segundo a professora Daiana Ellen Mariano, a entrega do álbum integra as comemorações dos 200 anos. De acordo com a educadora, a ideia é trabalhar com o material ao longo das aulas, fazendo com que as crianças conheçam a história da cidade, pesquisem sobre a história do bairro onde vivem e entrevistem pessoas destes locais.  “O álbum ficou muito rico em detalhes, possui ilustrações e partes em que o aluno pode desenhar, fazer colagem das figurinhas e exercer a criatividade. Eles vão conhecer a fundo, de uma maneira muito leve e descontraída, a história de Franca”, disse.

      De acordo com a Secretaria de Educação, quando o álbum começou a ser desenvolvido o intuito foi de valorizar a história do município de forma lúdica e interativa, promovendo a conscientização sobre a participação cidadã de cada estudante na construção de sua identidade e das relações com o lugar onde mora e ⁠explorar figuras e textos que compõem o álbum, além das atividades propostas. “Os alunos estavam muito ansiosos. A ideia de criar um álbum foi sensacional porque é uma coisa que criança gosta muito, usam o material empolgados e isso ajuda muito no aprendizado, chama atenção”, finalizou a professora.

      Com o intuito de trazer a Franca uma faculdade federal voltada para a ciência e tecnologia, o prefeito Alexandre Ferreira e o vereador Gilson Pelizaro estiveram em Brasília nesta semana para viabilizar a instalação do Instituto Técnico Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), especializada na oferta de Educação Profissional e Tecnológica.

      Na reunião, o prefeito expôs o projeto de proporcionar cursos à população voltados às necessidades do mercado de trabalho. “Isso pode impactar diretamente na economia de Franca, oferecendo melhores salários, mais empregos e soluções tecnológicas para as empresas se reinventarem e serem competitivas no mercado”, ressaltou.

      Após este encontro, o prefeito Alexandre Ferreira terá agenda em São Paulo para fazer a solicitação no Instituto Federal da capital e, posteriormente, trazer o coordenador a Franca para verificar os espaços disponíveis para viabilizar a criação de uma unidade na cidade. “Ao receber o instituto, Franca, que é o segundo melhor município do país para se viver, terá ainda mais qualidade de vida.”

     A educação municipal conquistou mais uma premiação de relevância referente à alfabetização. Na última terça-feira, o Governo do Estado de São Paulo realizou a Premiação do Alfabetiza Juntos e 13 escolas de Franca foram reconhecidas com o ‘Prêmio Excelência Educacional’, concedido às unidades que atingiram a meta de 2024 na avaliação externa estadual SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo).

     As escolas vencedoras foram: Prof. Christianne Dezuani, Dorotea Paulino, Fausto Alexandre, Florestan Fernandes, Hélio Paulino Pinto, José Mário Faleiros, Frei Lauro, Paulo Freire, Rita de Cássia, Dr. Rubens Zumstein, Sueli Contini, Valéria Teresa e Valeriano Gomes (CAIC). Além do prêmio, as instituições terão acesso a uma verba destinada ao aprimoramento das práticas pedagógicas.

     Franca foi representada por Camila Garcia Gonçalves, chefe de gabinete da Secretaria de Educação, e Sandra Elisa Fernandes, chefe do Setor de Formação Continuada. Posteriormente, o prefeito Alexandre Ferreira receberá um quadro comemorativo da premiação e será enviada a verba para investimento.

     O ‘Prêmio Excelência Educacional’ tem como critério o Índice de Excelência Educacional (IEE), baseado nos resultados do Saresp. Cada escola tinha uma meta individual, considerando evolução de notas, complexidade da unidade, tamanho, vulnerabilidade social e se integra o regime de ensino em tempo parcial ou integral.

 

     Além deste prêmio nesta semana, recentemente Franca conquistou o Prêmio PAR (Programa Alfabetização Responsável) e o Selo Ouro do Ministério da Educação. Em 2021, apenas 75% dos alunos estavam alfabetizados ao final do 2º ano. Atualmente, o índice superou 94%.