Visando à prevenção, a Secretaria de Saúde ampliou os investimentos em métodos contraceptivos para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Através do ‘Projeto Implanon’, elas têm acesso ao dispositivo que possui eficácia superior a 99%, impedindo a gravidez de forma reversível.
Atualmente, com o programa, o implante hormonal subdérmico beneficia 390 mulheres em idade fértil e em situações vulneráveis, como adolescentes, mulheres em situação de rua, com transtornos psiquiátricos, portadoras de HIV, multíparas (com mais de três partos anteriores) e puérperas de alto risco (comorbidades), que são encaminhadas através da Secretaria de Ação Social, por meio dos CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) ou CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) ou que buscaram atendimento nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município.
A secretária de Saúde, Waléria Mascarenhas, destacou a importância da ação. “É uma iniciativa focada nesta população e de altíssima relevância social porque protege esta população feminina vulnerável e em fase reprodutiva, garantindo proteção por três anos”, explicou.
O Implanon
O Implante Contraceptivo Subdérmico hormonal é um método anticoncepcional mais seguro do mercado, reversível e é de longa duração, pois age por 3 anos após implantado. Tem maior eficácia até mesmo do que a ligadura das tubas uterinas (laqueadura) ou a vasectomia no homem. A colocação do implante é feita a nível ambulatorial ou em consultório médico. Com anestesia local e aplicado por um médico treinado da Secretaria de Saúde, o procedimento dura poucos minutos, com leve desconforto e consiste na inserção do implante por dentro e abaixo da pele na face anterior-lateral interna do antebraço não dominante, geralmente, o esquerdo. Recomenda-se que ele seja inserido durante o período menstrual.
